Esta semana a OMS, Organização Mundial da Saúde, emitiu uma resolução sugerindo medidas aos países membros para controle do consumo excessivo de álcool. São dez sugestões, incluíndo aumento de preços, onde o aumento do custo da bebida visaria diminuir a disponibilidade em países pobres. Restrição à propaganda é outra sugestão da OMS. Alem disso, serviços de saúde mais preparados para lidar com as doenças decorrentes do álcool, ações comunitárias e aumento do combate ao álcool ilícito tambem são recomendados.
A OMS argumenta que o abuso de álcool, principalmente entre jovens, é responsável por 4% de todas as mortes no mundo e a 8ª principal causa mortis entre todas que existem.
O abuso de álcool está relacionado com doenças cardiovasculares, cirrose do fígado, e vários tipos de câncer.Tambem está associado a várias doenças infecciosas como HIV/AIDS, tuberculose, acidentes de trânsito, violência e suicídios.
Fontes : OMS
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19 maio, 2010
Por uma Agência Brasileira de Cannabis Medicinal?
A defesa da criação de uma agência nacional para regular o uso medicinal da maconha foi o caminho sugerido por médicos e pesquisadores para liberar a erva no País para fins terapêuticos. Especialistas no tema fizeram a defesa em um simpósio internacional encerrado ontem (18 de maio de 2010) no câmpus da capital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Como o consumo da maconha é proibido no Brasil, médicos apontaram, com base em pesquisas realizadas no exterior, os benefícios que o uso medicinal da droga proporcionaria. Como exemplo, citaram que substâncias extraídas da planta são capazes de auxiliar na redução de tumores no reto, mama e próstata, evitar náusea durante quimioterapia e diminuir dores crônicas.
Apenas Estados Unidos, Canadá, Holanda e Grã-Bretanha têm medicamento à base de maconha e derivados. Nos locais onde são liberados, os remédios são desenvolvidos em pílulas ou o paciente pode fumar o cigarro.
"O grande problema do cigarro é que o paciente ingere grande quantidade de substâncias tóxicas", diz Dartiu Xavier da Silveira, da Associação Médica Brasileira (AMB).
Estudos indicam que morfina vicia mais que medicamentos à base de maconha. Apesar dos efeitos positivos, o uso medicinal da droga pode comprometer a cognição e a memória.
Fonte
/ LUIZ GUILHERME GERBELLI, JORNAL DA TARDE
Meu comentário: parabens a todos os envolvidos, notamente à UNIFESP, na pessoa do prof. Dr. Elisaldo Carlini, cientista que dispensa apresentações, conhecido e reconhecido internacionalmente, parabéns tambem às entidades governamentais, à ANVISA e ao SENAD, pela abertura de discutir assunto tão sensível e delicado. Esse simpósio foi uma lufada de ar fresco e uma demonstração de no Brasil existem mentes capazes de pensar além da mesmice do dia a dia. Estive presente no seminário e fiquei impressionado com a qualidade dos debatedores, tanto brasileiros quanto estrangeiros, e com o fato de que todas as entidades, Associação Médica Brasileira,(AMB), Associação Brasileira de Psiquiatria, SENAD, ANVISA, SBPC, Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos Sobre Drogas (ABRAMD), são favoráveis não ainda à liberação, mas à discussão... isso já é uma grande coisa.
Outro link sobre o assunto:
Por uma Agência Brasileira de Cannabis Medicinal
Como o consumo da maconha é proibido no Brasil, médicos apontaram, com base em pesquisas realizadas no exterior, os benefícios que o uso medicinal da droga proporcionaria. Como exemplo, citaram que substâncias extraídas da planta são capazes de auxiliar na redução de tumores no reto, mama e próstata, evitar náusea durante quimioterapia e diminuir dores crônicas.
Apenas Estados Unidos, Canadá, Holanda e Grã-Bretanha têm medicamento à base de maconha e derivados. Nos locais onde são liberados, os remédios são desenvolvidos em pílulas ou o paciente pode fumar o cigarro.
"O grande problema do cigarro é que o paciente ingere grande quantidade de substâncias tóxicas", diz Dartiu Xavier da Silveira, da Associação Médica Brasileira (AMB).
Estudos indicam que morfina vicia mais que medicamentos à base de maconha. Apesar dos efeitos positivos, o uso medicinal da droga pode comprometer a cognição e a memória.
Fonte
/ LUIZ GUILHERME GERBELLI, JORNAL DA TARDE
Meu comentário: parabens a todos os envolvidos, notamente à UNIFESP, na pessoa do prof. Dr. Elisaldo Carlini, cientista que dispensa apresentações, conhecido e reconhecido internacionalmente, parabéns tambem às entidades governamentais, à ANVISA e ao SENAD, pela abertura de discutir assunto tão sensível e delicado. Esse simpósio foi uma lufada de ar fresco e uma demonstração de no Brasil existem mentes capazes de pensar além da mesmice do dia a dia. Estive presente no seminário e fiquei impressionado com a qualidade dos debatedores, tanto brasileiros quanto estrangeiros, e com o fato de que todas as entidades, Associação Médica Brasileira,(AMB), Associação Brasileira de Psiquiatria, SENAD, ANVISA, SBPC, Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos Sobre Drogas (ABRAMD), são favoráveis não ainda à liberação, mas à discussão... isso já é uma grande coisa.
Outro link sobre o assunto:
Por uma Agência Brasileira de Cannabis Medicinal
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