28 janeiro, 2014

Cuidado com os tratamentos piratas!!!

Venho hoje comentar sobre a grande variação na qualidade das substâncias vendidas e fornecidas por aí, como se fossem ibogaína. Já expliquei em postagens anteriores que só existe uma ibogaína medicinal, fabricada segundo as "boas práticas de manufatura" ou "Good Manufacturing Practices, GMP", que é o padrão para medicamentos em todo o mundo. A medicação GMP é a ideal para ser usada, é pura, sem contaminantes e muito menos tóxica que as não GMP ou piratas como são chamadas.

Preocupados com essa grande oferta pela internet e por clínicas espalhadas pelo mundo (inclusive no Brasil) que oferecem substâncias de origem desconhecida, e sabendo de vários casos ocorridos na Europa e Estados Unidos, onde pessoas tiveram de ser hospitalizadas após ingerir essas ibogaínas "piratas", a ICEERS, uma ONG holandesa que promove conhecimento sobre plantas medicinais, ibogaína e ayahuasca, iniciou o Projeto de Análise de Iboga, visando como o nome diz, analisar em laboratório a composição de amostras de ibogaína fornecidas em todo o mundo. As conclusões são preocupantes, pois a maioria das amostras tinha contaminantes vários, substâncias que ingeridas poderiam causar reações imprevisíveis.
E uma das amostras nem sequer era ibogaína, o que é um problema para o qual temos alertado ultimamente... existe gente por aí (aqui no Brasil tambem!!) vendendo gato por lebre, ou seja, a pessoa acha que vai tomar ibogaína e na verdade está tomando sabe-se lá o que.

Aqui está o link para os resultados da pesquisa (em inglês)

Você não tem garantia do que está tomando e muito menos idéia do efeito que isso pode causar.

Usar ibogaína é um procedimento delicado para o corpo e para a mente, deve ser realizado em ambiente protegido e monitorado. Evite locais onde esse tratamento é feito por curiosos, que, mesmo bem intencionados, são inexperientes, não tem a formação adequada e usam produtos não confiáveis.

Leia os posts anteriores onde se explica bem essa questão da segurança.

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