20 junho, 2010

Benefícios da Lei Seca

Número de mortes no trânsito caiu 6,2% no primeiro ano da Lei Seca
Rio foi o estado com maior redução de mortes, 32%.
Em segundo lugar veio Espírito Santo, seguido de Alagoas e DF.

Do G1, no Rio

O número de mortes no trânsito no Brasil caiu 6,2% no primeiro ano da Lei Seca, em comparação com o ano anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Ministério da Saúde. O anúncio foi feito no evento de comemoração do aniversário de dois anos da legislação, que entrou em vigor em 20 de junho de 2008.

Nos doze meses anteriores à lei, 37.161 pessoas morreram em acidentes de trânsito. Nos doze meses posteriores, foram 34.859 -- 2.302 a menos. (Inicialmente, o Ministério da Saúde informou os primeiros números como sendo 36.924 e 34.597, respectivamente. A informação foi corrigida).

O estado que registrou maior redução em números absolutos foi o Rio de Janeiro (32%), seguido do Espírito Santo (18,6%), Alagoas (15,8%), Distrito Federal (15,1%) e Santa Catarina (11,2%). Em sexto lugar ficou Bahia (6,1%), com São Paulo (6,5%) e Paraná (5,9%) na seqüência.

Rio de Janeiro e Twitter

O ministro José Gomes Temporão elogiou o Rio de Janeiro pela redução no número de mortes no trânsito.

Temporão comentou também o "Twitter da Lei Seca", que avisa seguidores onde ocorrem as operações de fiscalização na cidade. "Não adianta nada. Essa twittada está perdendo para a estratégia e a sagacidade da campanha", disse Temporão.

Homens e jovem são os que mais dirigem alcoolizados

Segundo o Ministério da Saúde, a frequência com que as pessoas dirigem depois de beber subiu. Em 2007, ano anterior à lei, 2,1% assumiam dirigir alcoolizado. Em 2008, o número caiu pra 1,4%, mas voltou a subir em 2009, com 1,7%.

Os homens são os que mais cometem a infração. Em 2007, eles representavam 4,1% do total, o índice caiu para 2,8% em 2008, e subiu para 3,3% em 2009. Nas Capitais, os maiores percentuais entre os homens foram registrados em Aracaju (8,7%), Teresina (5,9%) e Rio Branco (5,5%).

Ainda segundo a pesquisa, a maior incidência está entre adultos de 25 a 34 anos (2,1%) e de 35 a 44 anos (2%). O número cai para 1,8% entre os jovens de 18 a 24 anos.

Fonte : G1 - Globo.com

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